Vem aí , o maior iceberg da história, e já tem gente com copo de uísque na mão, outros galões e baldes.

Foi bastante o anúncio da rachadura que pode dividir esta mega massa gelada e colocá-la rumo ao degelo e consequente  aumento do nível do oceano Atlântico, para o pessoal do sertão rezar ao Padim Padre Ciço, para que Deus dê,  literalmente, uma mãozinha e empurre o azulão para as bandas nordestinas, incluindo nas orações, que este bichão gelado se derreta bem aqui,  já que as geleiras são o maior reservatório de água doce do planeta.

Vindo do fim do mundo, passando pela Patagônia, o mega gigante cubo de gelo pode chegar no Brasil?? Com o calor que está fazendo então, duvido. Em Brasília com certeza não vai chegar, pois o lago de lá é artificial, não tem nenhuma ligação com os oceanos, embora viva um maremoto com as águas da lava-jato.

Como comprova a ciência, todo iceberg tem pra baixo do nível do mar, várias vezes o que tem pra cima, daí o ditado “ponta do iceberg” usado sempre quando queremos dizer que o tamanho não é bem aquele, pra baixo tem muito mais.

Que bom se o nosso imaginário tivesse a capacidade de tornar um devaneio em verdade, que bom seria se estas águas geladas caíssem sobre a fúria animal-humana e, que pudessem acalmar os ânimos no sistema da segurança pública brasileira, que as águas do mega iceberg fizessem boiar idéias para um novo modelo de convivência, tolerância e obediência às novas leis, que modifiquem e melhorem a relação entre os infratores dos códigos e a sociedade, em prol da melhoria na história humana.

Em Aracaju, que está geograficamente lutando contra o nível das marés, poderá haver algum sinal da desintegração da geleira, com a água chegando pelos ralos, a cada maré cheia e com elas os gabirus. O navio fantasma da H. Dantas pode se mover e atracar por acaso na ponte do Imperador, ponte onde nunca atracou-se navios. De resto, é tudo obra e criação das redes sociais e suas teorias…