Em uma era marcada pelo excesso de informações e meios de transmissão, um dos grandes desafios do marketing é fazer com que suas marcas, de fato, “marquem” os clientes. Muito conteúdo é visualizado, mas o que realmente é consumido?
Nesse cenário, um caminho que vem ganhando espaço é o marketing personalizado, que direciona o produto certo, da forma certa, pelo meio certo, para o consumidor certo. Não basta mais se falar uma linguagem abrangente a todos, mas sim saber a linguagem de cada nicho. O cerne de tudo isso, pode se resumindo em uma palavra “empatia”.
No dicionário Michaelis de língua portuguesa, para a palavra “empatia” é descrita de várias maneiras, entre elas: “Habilidade de imaginar-se no lugar de outra pessoa”; “Compreensão dos sentimentos, desejos, ideias e ações de outrem”; e “Qualquer ato de envolvimento emocional em relação a uma pessoa, a um grupo e a uma cultura”.
A questão de criar campanhas buscando investir na empatia significa mais do que passar a mensagem para os consumidores. Tem haver com provocar emoções, criar um elo de afeto entre a pessoa e a marca, que busque construir cumplicidade, confiança, ao ponto de que o cliente se sinta parte daquilo, que consuma e indique seu produto para outras pessoas como se fosse o produto dele.
Isso acontece quando algo que faz sentido e faz sentir. Por isso é importante falar a linguagem do consumidor, entender seus anseios, suas expectativas, suas áreas de interesse, suas reclamações e a partir disso estabelecer um diálogo honesto, um produto de qualidade, mostrando o que ele pode trazer para quem o consome.
Lembre-se: o marketing é feito por pessoas, para pessoas.
Luana Feldens é jornalista e gestora de mídias digitais da Conceito