Você sabe quais são os cinco maiores erros de quem pretende fazer dança do ventre mas ainda não começou? Acompanhe o texto pois vou explicar um a um.
Número 1: Achar que que tem que emagrecer para fazer aula
Durante mais de um século, o ballet clássico se firmou como a dança e não como uma forma de dança. Nele, o corpo da bailarina tem que ser pequeno e magro, principalmente para que ela seja capaz de se equilibrar na ponta do pé, uma postura que não foi feita naturalmente para o corpo humano suportar. Então, muitas pessoas acreditam que para fazer dança tem que ser magra, por causa dessa referência. Mas a verdade é que outras linguagens de dança não têm necessariamente essa exigência, e a dança do ventre, certamente não exige esse padrão de magreza para a realização de seus movimentos.
Número: 2 Achar que Dança do Ventre é só para quem tem “barriguinha”
Essa é uma crença limitante meio que oposta à anterior, mas as duas estão entrelaçadas. No final século XVII, os franceses invadiram o Egito e lá catalogaram uma serie de costumes locais, inclusive registraram a dança através de diversas imagens que foram expostas e publicadas na França. Naquela época, a dança existente era o ballet clássico, e isso gerou uma série de comparações, eu diria até preconceituosas, entre uma e outra. Na européia, que era o “padrão” a bailarina era magra. Já na oriental, ela podia ter quadris largos, seios avantajados e até barriguinha, ou seja, ser como eu ou você.
Número 3: Achar que precisa expor o ventre
Gente, na aula, mostrar a barriga é totalmente desnecessário. A bailarina pode usar um macacão, um collant, ou uma blusa de malha justa ao corpo. Como figurino de apresentação, não há somente a dobradinha pála e bustiê. Há a barrigueira, o vestido, a túnica, o macacão, para garantir que você dance se sentido bem consigo mesma. Inclusive o termo dança do ventre foi cunhado pelos franceses naquela mesma época em que invadiram o Egito.
Número: 4 Achar que só vai encontrar um monte de jovens na turma
A grande prática da Dança do Ventre é realizada por mulheres adultas que já são independentes. Inclusive muitas são casadas e têm filhos, não necessariamente nessa ordem. Checa só os meus Stories pra conferir as minha alunas.
Número 5: Achar que dançar é “soltar” o quadril
Não. Dançar uma Dança do ventre bem feita tecnicamente, é saber desenhar os movimentos na direção correta e definitivamente evitar que o corpo siga alguma linha fora do curso que deve ser traçado pelo movimento. Infelizmente tem gente que dança, sim, tentando aumentar tanto o que está fazendo que acaba bagunçando o meio de campo e perdendo a definição do movimento. Eu, sinceramente, como professora, prefiro um aluna que não se considere “solta” e para quem eu vou instruir a fazer o círculo ou o oito, àquela que se acha “mole” e sai requebrando tudo de uma única vez e exige que eu saia dizendo não faça isso, não faça aquilo.
E aí, você pensava de alguma dessas formas? Eu espero que com essa desconstrução você passe a compreender a dança de uma forma mais completa. Caso deseje me assistir dando essas explicações, confira o video no IGTV
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